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O que não te contaram sobre o excesso de telas e a saúde mental dos seus filhos

Relacionamento Affetic

Se você tem filhos, provavelmente já se perguntou: “Será que eles estão passando tempo demais no celular?” A tecnologia faz parte da nossa rotina e pode ser uma grande aliada, mas o que ninguém te contou é que o excesso de telas pode estar afetando não só o desenvolvimento das crianças, mas também a saúde mental de toda a família.

O fenômeno conhecido como brain rot (ou "apodrecimento cerebral") vem sendo discutido justamente por isso. O consumo excessivo de conteúdos rápidos e altamente estimulantes pode estar tornando as crianças mais ansiosas, impacientes e com dificuldade de concentração. Mas será que estamos realmente prestando atenção nisso?


O que é brain rot e por que afeta tanto as crianças?

O termo brain rot surgiu de forma humorada na internet, mas descreve um problema real. Ele se refere à deterioração da capacidade de foco e processamento de informações devido ao consumo exagerado de conteúdos digitais, especialmente vídeos curtos, joguinhos e redes sociais.

Se para os adultos já é difícil lidar com esse bombardeio de estímulos, imagine para as crianças, cujo cérebro ainda está em desenvolvimento. O problema é que esse excesso pode gerar:

Dificuldade de concentração – Quando a criança se acostuma a estímulos rápidos, tarefas que exigem mais tempo, como ler ou brincar de forma independente, se tornam frustrantes.

Ansiedade e irritabilidade – O fluxo ininterrupto de informações e notificações pode gerar uma sensação constante de agitação.

Baixa tolerância à frustração – Acostumadas a recompensas instantâneas no mundo digital, as crianças podem ter mais dificuldade em lidar com momentos de espera e desafios da vida real.

Distanciamento emocional – O tempo excessivo na tela pode reduzir as interações presenciais e a conexão com os pais, impactando o desenvolvimento emocional.


Como equilibrar o uso das telas e proteger a saúde mental da família?

A boa notícia é que não precisamos demonizar a tecnologia, mas sim aprender a usá-la de forma equilibrada. Aqui estão algumas estratégias:


1. Estabeleça limites saudáveis

Defina horários específicos para o uso de telas e priorize momentos sem tecnologia, como refeições e a hora de dormir. Ter um “canto das telas” na casa pode ajudar a separar os momentos de lazer digital das outras atividades.


2. Incentive brincadeiras fora das telas

Atividades ao ar livre, jogos de tabuleiro, leitura e artes são ótimas alternativas para estimular a criatividade e fortalecer os laços familiares. Quanto mais envolventes forem essas experiências, menor será a necessidade de recorrer ao celular.


3. Seja um exemplo

As crianças aprendem pelo exemplo. Se você está sempre no celular, é natural que elas queiram fazer o mesmo. Tente reservar momentos do dia para desconectar e estar 100% presente com seus filhos.


4. Ensine sobre consumo consciente de conteúdo

Conversar sobre o que elas estão assistindo e ajudá-las a escolher conteúdos de qualidade faz toda a diferença. Pergunte o que elas aprenderam com determinado vídeo ou jogo e incentive reflexões sobre o que vale a pena consumir.


5. Pratique o “detox digital” em família

Escolha um dia da semana para reduzir o uso de telas e fazer atividades offline juntos. Pode ser uma noite de jogos, um piquenique no parque ou até cozinhar em família. O importante é criar memórias sem a interferência do digital.


Conclusão: Menos telas, mais conexão

O mundo digital veio para ficar, mas cabe a nós ensinar às crianças como navegar por ele de forma saudável. Se você sente que as telas estão roubando momentos preciosos da rotina da sua família, talvez seja hora de reavaliar os hábitos e buscar um equilíbrio.

Afinal, o que as crianças mais precisam não é de mais tempo no celular, mas de mais tempo com quem realmente importa: você.

E por aí, como você tem lidado com o tempo de tela na sua casa? Compartilhe sua experiência nos comentários!


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